William Glasser (1925-2013) foi um psiquiatra americano que teve suas teorias aplicadas também na educação.
Dentre os seus estudos, o pesquisador publicou sobre a Teoria da Escolha, em que ele afirma que nenhum ser humano é totalmente desmotivado: ninguém, apesar de todos os problemas enfrentados, acredita e deseja o seu fracasso. Pelo contrário, gosta de aprender diariamente.
As pirâmides de aprendizagem (learning pyramids), por vezes chamadas de cones de aprendizagem, são tentativas de apresentar de maneira esquematizada a capacidade de retenção de um conteúdo do cérebro humano, em geral pressupondo que quando algo é estudado de forma ativa, seja promovendo um debate, fazendo algo na prática ou ensinando o conteúdo estudado, esse conteúdo é retido de maneira mais efetiva; por outro lado, o mesmo conteúdo poderia ser esquecido facilmente caso fosse aprendido apenas de forma passiva, por exemplo, por meio da leitura, assistindo à uma palestra ou ouvindo uma história.
Dentre os críticos de tal proposta estão nomes como Daniel T. Willingham e Kåre Letrud.
Para Glasser, o professor deve ser um guia para os seus alunos, levando-os a pensar e a dedicarem-se à aprendizagem, tornando-os, desta forma, mais críticos, participativos e conscientes.
O desejo de aprender é um movimento de liberdade pessoal. Apesar de terem a liberdade para escolher o que pretendem para si mesmos, os alunos escolherão aprender, principalmente quando são motivados pelos seus professores.
O processo de ensino-aprendizagem, para que seja assertivo, não se deve limitar à memorização. A maioria dos alunos esquece rapidamente os conceitos após a aula. Em vez disso, Glasser sugere que os alunos aprendam efetivamente com o professor, através da prática.
Na nossa experiência trabalhamos com 3 tipos de aquisção do conhecimento: heutagógico (ser professor de si mesmo) que requer disciplina e discernimento, pedagógico – acompanhando o aprendizado do cliente de perto mas levando ele mais próximo de ser andragógico (educação do adulto).
Na Borelli Academy moldamos a forma de entrega aos clientes, pois o processo de aprender depende da dinâmica de nossos clientes, porém, os nossos métodos são iguais aos fins que determinamos conforme nossas propostas de valores. Ou seja, o caminho é um só, a forma de chegar onde se quer depende da forma como cada um foi ensinado a aprender. E acredite, em muitos casos temos que desaprender para aprender.