Na nuvem…
Sim, o dia em que escolhi ir para Paranapiacaba/SP pelo TOUR da Borelli Academy estava tão NUBLADO que me senti em uma nuvem.
Paranapiacaba/Sp foi o destino de MAIO/24. Eu sabia sobre o vilarejo pela história de ser uma antiga morada de funcionários que construíram linhas férreas ligando a capital até a baixada santista. Porém, a história foi se desdobrando. O Barão de Mauá quem encabeçou a contratação deste projeto, da qual foi conhecer a empresa que era referência neste trabalho da época, a empresa inglesa: São Paulo Railway Co. Ltd.
Porém, este artigo não será destinado em falar sobre a história de Paranapiacaba/SP, no final deixo alguns links de sites como referência para sua curiosidade, quero falar da nossa experiência em relação a Gestão Empresarial, afinal o TOUR serve para nos gerar aprendizados empíricos.
Como ir?
Se você quer ir para Paranapiacaba tem a opção de ir de carro, ônibus/trem e o trem da CPTM de turismo que sai da Estação da Luz em SP. Pela CPTM precisa comprar por um site que é MEGA CONCORRIDO (descobri vivendo isso), na primeira vez que entrei os ingressos estavam esgotados, mas entrei alguns dias depois e tinham exatamente a quantidade que precisava disponível, o pessoal vai desistindo, e no dia muita gente não foi. Bom, fase 1 vencida.
O trajeto
A ida de trem foi bem tranquila, tem serviço a bordo como café e salgados então com fome você não fica. Basicamente o cenário será das costas d
as empresas que cercam as linhas de trem, passa por Mauá entre outros lugares, porém, chega um momento que é só verde e riachos, aí você sabe que está chegando.
A chegada
O trem para na estação de Paranapiacaba/SP (que, aliás acho fantástico para fotos) e sem saber fomos bem na época do Festival de Bruxas, estava cheio.
Estava frio e úmido. Maravilhoso para o local. Havia impresso um mapa para poder criar uma jornada interessante, mas nada do que estar no ligar para sentir, nunca a frase: O Mapa não é o território fez todo sentido.
Hunter
A Hunter que foi com a gente foi a contadora: Jacqueline Martins.
Casa dos Solteiros
A casa dos solteiros eram as casas mais simples, tá explicado porque o pessoal achava o casamento um bom negócio, as melhores casas eram dadas aos casais.
O nº do local me lembrou aquele erro de página.
Casa FOX
Depois optamos por entrar em uma visita guiada para ouvir da fonte o que precisávamos. Na rua FOX tem a casa fox um modelo de casa simples, porém, melhor do que a dos solteiros, típica, com muitas coisas originais. Uma casa funcional e com acesso, pois normalmente quem ficava nesta casa eram como supervisores, então quando tinham algum problema a noite, batiam na porta do morador.
Sobre preços, na casa fox pagamos R$5,00 e no castelinho R$10,00 por pessoa.
Museo do futebol
Em Paranapiacaba/SP tem o primeiro campo de futebol com medidas oficiais do Brasil. O futebol é um esporte de origem inglesa, então imagine como eram na época. O historiador disse que na época tentaram introduzir outros esportes, mas o que melhor se adaptou foi o futebol, como a maioria dos serviços eram braçais e o futebol é com o pé, aliviava o entretenimento dos operários.
Almoço e cambuci
Olhei, olhei e escolhi na hora. Sabe quando você vai no embalo, tinha feito diversas pesquisas antes de um local para comer, mas naquele momento seguimos orientações locais mesmo. Fomos almoçar em uma casa que tinha fogão de lenha. Apesar do friozinho pedi um suco de cambuci para experimentar, não sei se foi o jeito do suco, mas sabe quando tem a polpa sem coar? Mas do gosto que eu senti é meio doce e meio azedo rs. Eu teria que provar o sorvete em uma próxima vez.
Castelinho do Engenheiro Chefe
A casa do governante. Bom, para começar um dos primeiros cômodos da casa era pintado as paredes de vermelho, isso porque segundo estudos da época, a cor vermelha faz as pessoas ficarem pouco tempo no ambiente, então era um local para receber os problemas para irem rápido e, na sala seguinte ainda vermelho, era uma sala para um café, porém, rápido. Uma casa pensada para morar e trabalhar. Confesso que não dormiria naquela casa se pudesse. Ali com certeza teve muitas histórias.
Parte alta/Parte baixa
Ficamos na parte baixa praticamente 90% do tempo pois tínhamos muito o que ver, chegamos a ir na metade da ponte de ferro, mas realmente estava frio e estávamos cansadas, tiramos foto e voltamos. Tomamos um café e aguardamos para retornarmos para o trem.
De volta para SP
Passear é bom, mas cansa rs. O friozinho nos faz acolher-se.
Voltei dormindo.
Aprendizados de Gestão Empresarial
Primeiro ponto é que Paranapiacaba é o rastro de um grande projeto. Um projeto com certeza muito complexo, então vale a visita apenas por este ponto. Aí você pensa sobre a administração dos recursos, das pessoas, dos projetos. A casa do engenheiro chefe é outro aprendizado macro e surpreendente. Ficamos imersas no Storytelling porque tudo lá é história.
Autora: Suellen Borelli – CEO e Mentora na Borelli Academy