Conhecimento nunca é demais?
Nem sempre.
Chega um momento que o seu conhecimento pode te cegar e isso pode ser um caminho sem volta, entenda como se livrar deste mal – amém.
O óbvio precisa ser dito!
Basicamente, ela representa um viés comportamental que impossibilita uma comunicação eficiente entre duas pessoas, e é ocasionada por suposições equivocadas e despropositais acerca do conhecimento de terceiros.
Também conhecida como Curse of Knowledge, ela é vivenciada muitas vezes em nosso cotidiano: conversando com médicos, professores universitários e analistas da bolsa de valores é muito comum não entender os termos utilizados.
Essa situação é fruto da Maldição do Conhecimento, visto que esses profissionais muitas vezes nem ao menos se dão conta de que estão se comunicando de forma pouco efetiva.
Antigamente, numa época não tão distante para ter ascensão social algumas pessoas compravam títulos de nobreza.
Os títulos de nobreza (ou títulos nobiliárquicos) são classificações concedidas às diferentes hierarquias da nobreza. A concessão desses títulos servia para diferenciar o posicionamento hierárquico dos membros da aristocracia.
Os títulos têm duas características principais: são vitalícios (não têm prazo de validade) e hereditários (são transmitidos de geração em geração, de pais para filhos).
Surgiram no continente europeu e eram relativos à família real que governava uma determinada região. Eram concedidos levando em consideração as funções exercidas pelos nobres e a sua posição hierárquica em relação ao Rei.
Embora tenham surgido na Europa, é importante esclarecer que existem títulos de nobreza equivalentes a estes nas monarquias de outros locais.
Entre os mais populares títulos da nobreza ocidental estão Duque, Marquês, Conde, Visconde e Barão. Para ter um título de nobreza na época do império, só sendo apadrinhado pela família real. Claro que, nos últimos séculos nos quais a monarquia prevaleceu, títulos eram moeda de negociação entre os monarcas e os membros da corte que queriam ascender à aristocracia.
Ordem hierárquica dos títulos de nobreza
1 – Duque – O título de Duque é o mais alto patamar dos membros da aristocracia, hierarquicamente logo abaixo do Rei. Os Duques eram os membros da nobreza que tinham mais proximidade e confiança com o Rei. O título tem origem na palavra latina dux, que significa quem conduz, em alusão à confiança depositada pelo Rei na administração do ducado.
2 – Marquês – Abaixo do Duque há o título de Marquês. Recebiam esse título os membros da sociedade que eram destinados a governar grandes regiões fronteiriças dos territórios reais. Quem recebia o título, tinha poderes de mando em toda a região administrada. O título tem origem na palavra alemã markgraf, que pode ser traduzida como o defensor ou protetor da província.
3 – Conde – O título de Conde existe desde a época do Império Romano e era dado aos membros da nobreza que tinham função de aconselhamento do Rei. Podia igualmente ser concedido como reconhecimento da fidelidade ao monarca. A origem do título deriva da palavra latina comes, que pode ser traduzida como companheiro.
4 – Visconde – O título de Visconde era concedido aos membros da aristocracia que exerciam as mesmas funções dos Condes. Entretanto, esses só atuavam em substituição, quando os Condes tivessem algum impedimento em seu governo.
Mais tarde, o título de Visconde também passou a ser concedido aos herdeiros diretos dos Condes. A origem do nome do título é a palavra latina vicecomes, que pode ser literalmente traduzida como Vice-Conde, ou seja, o substituto do Conde.
4 – Barão – O título de Barão é o mais baixo na hierarquia aristocrática. Também era concedido a pessoas que tinham funções de governo de pequenos territórios que pertenciam a um reinado.
O título também podia ser concedido a membros da nobreza como reconhecimento por leais serviços militares prestados à dinastia, principalmente pela participação na manutenção dos territórios reais.
Assim, o título podia ser concedido a uma pessoa que não fazia parte da nobreza, mas que tinha realizado grandes serviços ao Estado.
E ainda existem os títulos da família real.
Mais eu acrescentaria o 5º título nos dias atuais:
5 – Conhecimento – existem pessoas que têm o conhecimento da vida real, e aqueles que adquirem através dos títulos de nobreza das faculdades, dos cursos, dos mestrados e doutorados.
Isso é ruim?
R: Depende das suas intenções e aplicações.
Ter conhecimento sobre determinados assuntos, significa que você lida com uma carga de informação que outras pessoas não tem, por isso é muito comum, pagar por essas informações, mas dependendo da índole do detentor(a) deste conhecimento, tanta informação pode cegá-lo(a). A maldição do conhecimento tem a ver com a cegueira social que você desenvolve em nível pessoal, deixando o ego inflado e aumentando o seu Narcisismo.
Já ouviu aquele ditado: Em terra de cego, quem tem um olho é rei?
Na terra da ignorância, quem tem conhecimento também pode ser considerado rei/rainha, mas às vezes pode ser um rei/rainha louco(a).
Se há muitos séculos era necessário fazer parte da “galera do Rei”, ou ter algo que fosse de interesse do império para receber como presente um título real, hoje em dia você só precisa ter uma coisa: Dinheiro. Você pode participar de leilões que colocam abertos a lances, títulos dos idos tempos dos impérios, que atualmente só têm valor histórico
Suellen Borelli – CEO e Mentora na Borelli Academy
Links:
https://www.significados.com.br/titulos-de-nobreza/
https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%ADtulo_nobili%C3%A1rquico
https://super.abril.com.br/historia/como-se-organiza-a-nobreza
https://www.fatosdesconhecidos.com.br/como-se-tornar-um-duque-principe-ou-rei-nos-dias-de-hoje/
https://comoinvestir.thecap.com.br/maldicao-do-conhecimento
https://maisretorno.com/portal/termos/m/maldicao-do-conhecimento