O mundo não para, para você se curar!
Escrever este artigo no 5º ano de um negócio pode ter um tom melancólico e, creio que, tem. Porque pensa num ano cheio de desafios pessoais e empresariais.
Se você é empreendedora, é como se a sua vida e os negócios estivem em uma dança de hormônios infinitos e você dançando com eles.
A vida acontece enquanto os negócios acontecem e muitas coisas acontecem com ou sem você.
Dica, leia este artigo ouvindo essa música:
Quando você começa um projeto empresarial, uma coisa é certa, o tempo dedicado a isso é grande, outro dia ouvi o Pablo Marçal falando que ele negociou com a sua esposa que teria que estar mais ausente em casa por 1 ou 2 anos no começo, pois precisaria se dedicar 100% para poder recuperar lá na frente e, quanto isso interferiu na relação dele com filho nº2, pois com ele, teve mais ausência. Agora pensa comigo, uma mulher consegue fazer isso?
Calma, não estou querendo justificar a “guerra dos sexos”, mas é um fato que mulheres têm um mercado mais desafiante e em todos os sentidos, sim, tem as que estão com a vida tudo bem e vida segue, mas enfim, cada um com o seu contexto.
A verdade é que a vida é essa, essa é a nossa vez de existir e ganhamos muito empreendendo e também perdemos, não apenas por nós, mas também muitas pessoas na sociedade e em nosso ciclo social não estão dispostos a entender as suas escolhas. Eles nem precisam, mas sabemos que interfere.
Quando um pai, uma mãe, um marido, uma esposa, um amigo, uma amiga intervém de alguma forma com uma mensagem mais “fria” sentimos o “banho”.
A maior sombra comportamental na minha opinião é a necessidade de aprovação, porque de alguma forma para estarmos socialmente inseridos, seguimos alguma regra pré-definida pelo ambiente.
Mas onde estou querendo chegar com essas palavras?
Que a Inteligência Emocional é como um kit de sobrevivência social e, todo empreendedor precisa começar a desenvolver ou já deveria desenvolver, e posso dizer… tem efeito colateral.
Outro dia assisti um Documentário do Arnold Schwarzenegger onde fala sobre a sua história… ele nasceu na Áustria em uma época pós-guerra, seu pai foi do exército e tal, então a educação ali era mais rígida, e perante a rigidez você se “endurece” diz que ele foi quem mais endureceu e que isso ajudou na jornada dele, já seu irmão era mais sensível a tudo isso e, morreu quando jovem.
Quando soube do irmão e anos depois da morte do pai, ele diz não ter sentido nada, pois ele aprendeu a sobreviver, focado para avançar na vida e sair daquela realidade que ele sente não ter mais sentimentos. Não dá para ser vítima da vida, porque isso significa sobrevivência.
A vida acontece enquanto os negócios acontecem e não deixe de vivê-la enquanto o projeto empresarial acontece, por isso gestão no tempo é essencial, assisti uma vez uma animação da PIXAR do Buzz Lightyear que ele ficou tanto tempo focado no projeto para dar certo que a vida das pessoas da qual ele se conectava avançava menos a dele, é uma animação nada animadora (risos).
Empreender é sim uma jornada desafiante, muitas vezes solitária, mas são aspectos da própria vida que se apresentam.
Se você olhar como a grande oportunidade de se superar constantemente, por mais que doa, você vai sobreviver e viver. Curta a jornada de aprender e se superar constantemente.
Como minimizar as “baixas” de energia na vida?
1 – Lembre-se que essa é a sua vez de existir… é o seu projeto vida – accontability;
2 – Escute músicas que aumentem a sua vibração (músicas alegres);
3 – Crie laços com pessoas na mesma “vibe” participar de grupos que estão no mesmo propósito pode ajudar e muito;
4 – Cuide de você;
5 – Se tiver que chorar, chore, coloque para fora;
6 – Pise na grama – a natureza nos atualiza;
7 – Logo será passado – seja lá o que estiver passando (bom ou ruim);
8 – Lifelong learning – não deixe se aprender, de experimentar, de acessar;
9 – Respire;
10 – Se sentir que está mais pesado do que sente, busque por terapia (é sério).
Autora: Suellen Borelli – CEO & Mentora na Borelli Academy